quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que é melhor, apontador ou estilete?No mercado, existem diversas opções tanto de apontador quanto de estiletes.
Saber qual é o melhor, vai depender da finalidade do uso.
Basicamente os lápis hoje em dia são apontado com um desses equipamentos.
Para um trabalho artístico, podemos utilizar tanto os apontadores quanto os estiletes.
Os estiletes são melhores quando pretendemos dar efeitos diferentes nas linhas. Eles são úteis para apontar lápis de grafite, lápis de cor, carvão, lápis pastel e lápis do tipo Conté.
O estilete permite deixar maior parte da mina exposta, possibilitando o trabalho com os lápis em diferentes posições e pegadas.
O apontador pode ser utilizado quando preferimos uma linha constante e a variação de traços não é requerida.
Em geral uma ponta preparada com estilete tem muito mais recursos do que com o apontador, porém existem alguns casos em que prefiro o apontador.
Para trabalhar com lápis de cor, quando queremos um desenho mais realista, o apontador é muito mais eficiente, pois como precisamos estar com a ponta fina (e no lápis de cor ela se desgasta rapidamente), trabalhar com o apontador agiliza o processo. Apontar com o estilete leva mais tempo e é mais difícil deixar a ponta fina da forma ideal.
Ao invés de utilizar os apontadores escolares, é melhor escolher entre o elétrico ou o de mesa.
O apontador elétrico é mais rápido, porém é preciso tomar bastante cuidado para a ponta não quebrar.
O apontador de mesa é mais fácil de trabalhar e mais rápido de apontar do que um apontador escolar.
Outra vantagem do apontador de mesa é que deixa a ponta mais alongada, permitindo trabalhar mais tempo com o lápis sem precisar apontá-lo tão cedo. Ele também proporciona maior economia de lápis o que é muito desejável com lápis de maior qualidade, pois costumam ser mais caros.
Quanto aos estiletes, o melhor é que seja mais encorpado, pois proporcionará maior conforto na pegada.
Existem estiletes para dois tipos de lâminas: mais largas e mais estreitas.
A escolha vai depender do gosto, mas ambas servem para apontar os lápis.
As lâminas do estilete, possuem pequenas marcas na diagonal que indicam aonde devem ser quebradas quando estiverem cegas. Quando a lâmina fica pequena demais, pode ser substituida por uma outra sem a necessidade de comprar novo estilete.
Em meu estúdio costumo ter um estilete de lámina mais grossa e mais encorpado. Para o transporte em meu estojo, utilizo um estilete de lâmina mais estreita para economizar espaço.
Se tiver que escolher entre os dois, o de lâmina mais grossa é melhor.
Acredito que essas pequenas orientações poderão auxiliá-lo na escolha do seu material.



Lapiseiras
As lapiseiras são uma alternativa ao uso do lápis.
Dizer que lapiseiras são melhores do que lápis ou vice-versa é na verdade mera questão de gosto pessoal.
É certo, contudo, que algumas vezes usar um ou outro pode trazer alguma vantagem. Na maioria das vezes podemos usar tanto o lápis quanto a lapiseira para o mesmo propósito.
As lapiseiras são vendidas para minas de diversos diâmetros. Existem lapiseiras para grafite: 0.3mm, 0.5mm, 0.7mm, 0.9mm, 2mm, 3mm e 5.6mm.
As lapiseiras a partir de 2mm são também conhecidas como porta-minas, pois as minas são as mesmas oferecidas através de lápis. Um lápis comum tem uma mina de 2mm de diâmetro.
Quanto a dureza das minas, a maioria dos fabricantes produzem nas graduações: 2H, H, HB, 2B, 3B e 4B, isso para as medidas de 0.3mm a 0.9mm.
Obviamente, as porta-minas podem ser preenchidas com as mesmas graduações de um lápis, que vai de 9H até 9B.

Vantagens do uso da lapiseira
Sempre que precisamos fazer linhas precisas ou que não engrossem no decorrer da passagem da mina sobre o papel, será melhor usar as lapiseiras de 0.3mm a 0.9mm.
Essas lapiseiras podem ser usadas para o desenho de prédios, casas, objetos, cabelos, pelos ou qualquer outra coisa que possua linhas precisas. 
As minas de diâmetro 0.3mm são úteis apenas para o desenho de linhas de contorno ou detalhes bem pequenos.
As minas de diâmetro 0.5mm são as mais utilizadas. Podem ser uzadas para trabalhos de linhas de contorno ou hachurado, porém não são boas para produzir manchas, a não ser que a pessoa tenha muita habilidade.
As minas de diãmetro 0.7mm são as melhores para a escrita por serem mais resistentes e macias que a 0.5mm, embora a maioria das pessoas insistam em usar esta segunda. Para o desenho permitem o trabalho de manchar, sendo muito mais eficiente que a 0.5mm para esse propósito.
Minas de diâmetro 0.9mm conseguem produzir manchas mais rapidamente, porém devido o seu diâmetro, o trabalho fica mais grosseiro do que as minas de diâmetro 0.7mm.
Já as porta-minas são perfeitas alternativas ao uso do lápis. A vantagem da lapiseira porta-minas 2mm é que o seu tamanho permanecerá sempre o mesmo, ao contrário do lápis que vai encurtando a medida em que é apontado.
Algumas pessoas gostam de trabalhar com a ponta mais longa, o que é possível realizar com a lapiseira também, bastando para isso deixar mais grafite exposto.
Porta-minas de 2mm de diâmetro podem ser utilizadas para as graduações de 9H até 2B.
Para as graduações que vão de 3B até 9B é necessário o uso de uma lapiseira de 3mm de diâmetro.
Existem também porta-minas para minas grossas de 5.6mm. Essas lapiseiras são ideias para trabalhos em grande formato.
Tudo o que é possível realizar com um lápis, pode ser feito com um conjunto de lapiseiras. A grande vantagem do lápis sobre a lapiseira é a sua versatilidade pois um lapis poderá subistituir diversas lapiseiras para diferentes efeitos, bastando para isso alterar a forma em que é apontado. Por outro lado, pessoas que tem dificuldade para apontar os lápis, pode encontrar na lapiseira, uma ferramenta mais amigável.
A melhor maneira de saber o que funcionará melhor para você é a experiência pessoal, então aproveite.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dicas para usar a borracha maleável
A borracha maleável, também conhecida como limpa-tipos, é um ótimo complemento para o seu kit básico de desenho em diversas técnicas, como lápis de grafite, lápis de cor, sanguínea, pastel e mesmo para auxiliar nas correções dos desenhos preliminares que serão artifinalizados com outras técnicas como nanquim.
Essa borracha é vendida em formato quadrado, encoberta por um plástico que retiramos ao usar.
É bom guardá-la dentro de um pequeno frasco, como um pote de plástico de kinder ovo por exemplo, para que não se contamine com pedaços de sujeira, pois éla é muito aderente.
Essa borracha tem um efeito diferente da borracha normal quando a utilizamos para apagar um desenho. Ela apaga mais suavemente as marcas do grafite, permitindo que ainda enxerguemos os riscos feitos. Isso é muito importante em vários casos, como por exemplo:
- Para fazer o esboço preliminar de uma aquarela ou pintura com lápis de cor, nos casos em que não seja desejável que as marcas do lápis fique aparente;
- Para suavisar as linhas de contorno de um desenho realístico com lápis de grafite;
- Para criar um efeito de brilho em um ponto específico de um desenho.
Essas são algumas utilidades para essa borracha, no entanto, ela tem um pode de apagar maior quando pressionada mais forte.
Você pode utilizar a borracha punçando sobre o papel ou raspando, vai depender do efeito que deseja produzir ao apagar.
As vezes, quando se deseja apagar uma pequena área ou criar um pequeno brilho, vale a pena arrancar um pedaço pequeno da borracha para trabalhar a área. Quando terminar, basta juntar esse pedaço ao bolo maior que ela se mesclará facilmente.
Procure comprar as borrachas mais macias, pois são melhores para trabalhar. Algumas boas marcas são Faber-Castell, Cretacolor e Koh-I-Noor.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Aquarelas, qual a melhor opção?
As aquarelas são vendidas em três maneiras: líquida, pastosa ou sólida.
Para a pintura artística, as mais recomendadas são as aquarelas líquidas ou em pastilhas. A aquarela em pastilha é prática para ser transportada para ser utilizada fora do ateliê do artista, mas nada impede que se use as pastosas também.
Dentro do ambiente do estúdio, as aquarelas em tubos (pastosas) são mais usadas com maior frequência.
As aquarelas líquidas são desenvolvidas mais especificamente para trabalhos de ilustração e podem ser aplicadas em aerografia.
Quanto melhor a qualidade do pigmento, maior a durabilidade da pintura. Tintas baratas tendem a perder o brilho da pintura com o tempo, devido a exposição à luz.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Qual a melhor idade para aprender a desenhar?

Em muitas atividades sabemos que quanto mais cedo iniciarmos, melhor seremos quando adultos. Um lutador de artes marciais ou um músico por exemplo, que inicia cedo, tende a se tornar grande mestre com o avançar da idade.
Para outras atividades, começar cedo também é essencial, como é o caso dos atletas olímpicos ou jogadores de esportes coletivos como o futebol, pois para esses, a aposentadoria chega muito cedo.
Quando o assunto é desenho ou mesmo a pintura, a coisa não funciona bem assim. O que tenho a dizer, creio que deixará os mais maduros bastante satisfeitos, pois minhas pesquisas e observações com o desenvolvimento dos meus alunos, indicam claramente que não existe idade para aprender a desenhar. Minhas estatísticas revelam o seguinte:
1. Crianças muito pequenas (6 a 10 anos) não conseguem desenhar figuras realistas, apenas figuras bidimensonais. Não tem a noção de tridimensionalidade e a sua coordenação motora fina ainda não se encontra plenamente desenvolvida.
2. Um adolescente ou adulto que se interesse por desenho nessa idade, tem uma dificuldade inicial, que é logo superada, com a execução de exercícios frequentes e uso de técnicas. Em um ano ou menos, uma pessoa que nunca desenhou na vida é capaz de desenhar com um alto grau de realismo, se bem acompanhado.
3. A dificuldade no aprendizado existe para pessoas com mais de 60 anos. Isso devido as fraquezas que nosso cérebro enfrenta nessa idade, como a dificuldade de reter as informações, memorização além de um pouco de perda da coordenação motora fina. Ainda assim uma pessoa de 60, 70, 80 anos ou mais pode fazer um desenho realista, só precisa ter um pouco mais de paciência. Uma criança normal nunca conseguirá desenhar com realismo, até que atinja a maturidade para isso, mas uma pessoa idosa conseguirá.
Muitos professores de desenho percebem isso e por essa razão, aceitam alunos apenas a partir dos 14 anos.
Não quero dizer que as crianças pequenas não devam ser incentivadas a desenhar, muito pelo contrário. A prática do desenho auxilia o desenvolvimento do lado direito do cérebro, estimulando a criatividade e a coordenação motora. Porém não se pode esperar que uma criança produza como um adolescente ou adulto.
Os adolescentes (12 aos 18 anos), tem a visão aperfeiçoada para a identificação da tridimensionalidade e possuem a coordenação motora fina necessária para transportar a realidade que vê para o papel, porém sofrem de um grave problema. Acreditam saber mais do que na verdade sabem. Isso na maioria das vezes retarda o seu aprimoramento.
Pessoas a partir dos 19, 20 anos em geral, até a mais avançada idade, são mais receptívas aos ensinamentos, e aceitam com mais facilidade o treino requerido para um desenvolvimento mais acelerado. Isso faz com que alguém de 40 anos, por exemplo, consiga tenha um desenvolvimento muito mais rápido do que um jovem de 16.
Uma pessoa de 40 ou 50 anos que pratica o desenho por um ano ou dois, atingirá um nível de satisfação pessoal muito grande nesse curto período.